O Estrangeiro
Sob um toldo em Praga
sou um exilado e um leve
júbilo me afaga.
Da terra em desgraça
parti rumo à incerta paz
que o exílio abraça.
Escolho a bebida
de Hemingway, um Pernod,
e brindo à vida.
Esboço um sorriso
no terceiro gole quando
bem perto diviso
monocromos pássaros
encolhidos que anseiam
O sol. Chove a cântaros!
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