quarta-feira, 31 de março de 2021
O marreco sem noção
terça-feira, 30 de março de 2021
O que será?
sábado, 27 de março de 2021
A arte de amar
sexta-feira, 26 de março de 2021
Aprimoramento
quinta-feira, 25 de março de 2021
O esconjuro da história
O bom sábio
quarta-feira, 24 de março de 2021
A ira santa
Um tipo nefando
De alma lavada
domingo, 21 de março de 2021
Heráldica
sábado, 20 de março de 2021
A flor do deserto
quinta-feira, 18 de março de 2021
O remate
Genocida
sábado, 13 de março de 2021
Diálogo comezinho
quinta-feira, 11 de março de 2021
Pecha de bobo
O nobre combate
quarta-feira, 10 de março de 2021
Choro e ranger de dente
terça-feira, 9 de março de 2021
Soneto para a Senhora de Éfeso
Em 2008, fomos à Turquia. Chegamos em Istambul, cidade colorida que vasculhamos um bocado. Em seguida, partimos para a Capadócia, Cônia, Ancara, Pamukkale, Éfeso, onde está localizada a última morada de Nossa Senhora que visitamos com emoção. Fechamos a viagem em Kuşadasi, cidade situada em uma baia na costa do Mar Egeu. Foi a última noite no país. Exaustos, nos hospedamos em um ótimo hotel com varanda no quarto. Embora cansado, não consegui conciliar o sono, fascinado com tudo que vi. Madrugada clara, fui para a varanda do nosso quarto onde havia uma mesinha com duas cadeiras. Com os sentimentos à flor da pele, admirei séculos de história do Mar Egeu onde se via ao longe as luzes da ilha grega de Samos. Repassava mentalmente a viagem, a casinha de Nossa Senhora, hoje uma abadia, era recorrente. Sentei e rascunhei em pouco menos de uma hora o que veio a ser mais tarde este Soneto para Nossa Senhora que dediquei à mãe da Gilda, d. Alice, que viajava conosco, eterna devota da Senhora de Éfeso, hoje maravilhando-se de seu convívio.