sábado, 12 de dezembro de 2020

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sábado, 5 de dezembro de 2020

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Homenagem à Gilda no seu aniversário de 2020.


 Homenagem à Gilda no seu aniversário de 2020.
 
Gilda é a caçula dos cinco filhos de d. Alice minha sogra que faleceu em agosto deste ano de 2020. 

Por ser “fim de rama” (dizem os anglo-saxônicos “last but not least” - última, mas não menos importante), sempre foi muito apegada à mãe e, como se esperava, extremamente dedicada a ela nos seus últimos anos de vida. Assistência integral que dava solidariamente com as suas duas irmãs.

Por esse apego, preocupava-me uma possível dificuldade em superar a morte da mãe, mesmo já com os seus bem-aventurados 100 anos. Entretanto, através da fé, herdada ou não de d. Alice, vem superando com admirável serenidade.

A acácia chuva de ouro (beleza de nome!), na entrada da casa construída por dr. Trajano no mesmo ano em que a Gilda nasceu, era a predileta da d. Alice dentre todas as árvores do seu jardim, sempre começa a florescer em setembro. 

Em um dos anos, no início do florescimento, d. Alice certa vez me chamou a atenção que no natal ela mostra a sua plena beleza, isso me fez lembrar da minha infância a flamboyant da casa de minha avó materna que exuberava suas flores vermelhas também no natal. 

Ano passado, de forma extraordinária, generosa e poética, a acácia antecipou sua natureza e começou a espargir seu ouro em julho para reluzir esplendorosa no dia 14 de outubro, centenário da d. Alice. (1ª foto em outubro de 2019)

Já este ano, como se guardasse um luto de três meses, ainda chorosa, cumpre a sua natureza de florir, tardiamente, a partir do início deste mês de novembro, mas ainda a tempo de mostrar a beleza de suas flores douradas no aniversário da Gilda de 2020, 24 de novembro. 

A foto é da semana passada, novembro de 2020, numa tarde em que fomos caminhar pelo jardim levando o Ozzy e a Mel para brincar, e foi a inspiração do que chamo poesia-crônica em que relato um fato do dia em forma de poema.
 
À Gilda com amor. 

A transmutação
 
Gilda, Ozzy e Mel
brincam à tardinha sob
o abrigo do céu.

A acácia chorona,
com a presença feliz
das três, se emociona. 

A dourada flor
já anuncia que está mais
amena a sua dor. 

Nota que a tristeza
transmuta-se, via fé, em
sublime beleza.

Fidel e Maradona, amigos que se foram em 25 de novembro.



 

Black Lives Matter!




 

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Diálogos e convergência


Diálogos e convergência 

De vez em quando, há um certo estranhamento dos outros em relação à minha posição política mais à esquerda, já que sou neto e filho de empresários. Essa posição já expliquei no texto "A boa fonte".

Meu avô morreu dois dias antes do meu aniversário de 13 anos, nessa idade não temos consciência política. Soube, mais tarde, que ele não gostava de Getúlio Vargas e se entristecia com um filho, meu tio, que gostava. Quanto a mim, não tinha a menor ideia quanto a política e a ideologia provocam paixões que podem destruir relacionamentos, eu simplesmente gostava do meu avô e não seria a ideologia que destruiria esse bem-querer.

A minha convivência com meu pai foi constituída por duas fases que correspondem a dois sentimentos: a primeira, a da infância, onde predominava o medo que eu tinha dele. Nessa fase eu poderia até dizer que eu gostava mais do meu avô do que dele. Meu avô era para mim uma figura masculina mais carinhosa; e a segunda, a da juventude, quando começamos a jogar futebol, a dialogar e a convergir. De início, conversávamos muito sobre música (ambos tocamos piano), depois sobre a segunda guerra mundial e, mais tarde, sobre política. Nessa fase começa minha grande afeição por ele, este é o sentimento que predomina. Todo meu gosto pelo jazz vem daí, assim como meu interesse por geopolítica se inicia pelas informações que ele me dava sobre a segunda guerra. Na política divergíamos, ele pendia para a direita e eu para a esquerda, mas há uma curiosidade que poucos sabem: em 1986 surge um jornal semanal alternativo, o JD (Jornal do Dorian), cujo diretor era o Dorian Sampaio e o editor, o Blanchard Girão, dois jornalistas de esquerda que eram amigos de meu pai. Nós dois assinamos o JD e sempre conversávamos sobre os assuntos da semana, principalmente sobre a coluna do Blanchard. Comecei a notar alterações no ponto de vista político dele, uma leve guinada à esquerda, e à nossa convergência. Em uma das semanas, li na coluna do Blanchard a carta de um anônimo que me pareceu familiar pelos pontos de vista que pareciam com os do meu pai e lá no final o autor se identifica como um ex locutor da PRE-9. Pronto, deve ser o papai, imaginei. À noite fui na casa dele que me confirmou. Mas não era o primeiro sinal de simpatia dele pela esquerda, em 1985 ele havia votado na Maria Luiza Fontenele para prefeita de Fortaleza.

Escaneei a carta que está publicada abaixo. Este JD circulou no dia 24 de julho de 1986. No ano seguinte, no dia 20 de abril de 1987, meu pai faleceu e, poucos meses depois, fui assistir a uma palestra do Blanchard Girão onde, no final, me apresentei a ele com o jornal em mãos. Ele me deu um caloroso abraço e me disse que desconfiava que a carta era de meu pai pela menção à PRE-9.


O estimado medo


 

Reminiscência

 


De primeira grandeza




 

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