O Ressuscitado
Compro o Bizantino
Crucifixo que ontem vi.
Com ele me afino:
Deus ressuscitado
tem significado mais forte
do que inanimado
porque invencível!
Ainda que a sua mensagem
pareça implausível,
sem prioridade,
estará no coração
dos de boa vontade
– vital minoria
de cujo fogo sagrado
grassará um dia.
* Ontem, no agradabilíssimo jantar de confraternização dos viajantes dos Bálcãs no apartamento da Claudinha, me deparei com esse Crucifixo que há algum tempo me chamou a atenção por não ser o Cristo morto, mas ressuscitado. Andei procurando por ele, mas sem saber como chamá-lo, o descrevia como o crucifixo do Cristo ressuscitado, as vendedoras nunca sabiam. A Claudinha me disse que era conhecido como o Crucifixo Bizantino e me falou do que se lembrava das referências que tem nele sobre história cristã.
Hoje de manhã bem cedo, fui ao Shalom e, com o nome em mente, facilmente comprei. Cheguei em casa, coloquei na estante, fotografei, admirei e, para ficar o registro, fui fazendo esse poeminha simples sobre o efeito que ele exerce em mim.
Dedico então o poema às mulheres e aos homens de boa vontade que acreditam na mensagem solidária do Cristo, que são minoria marcante, haja visto o genocídio em Gaza, televisionado, que o mundo não consegue parar, também as guerras em curso e os maus valores que estão sendo resgatados e chegam até nós… mas mesmo sendo minoria os de boa vontade, esse núcleo de “amorização”, como dizia o padre francês Teilhard de Chardin, se espalhará como uma faísca inicia e se espalha num incêndio formidável. Esta é a minha esperança sobre a mensagem do Cristo.
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