quinta-feira, 30 de julho de 2020
Sumiram pitanga e folguedo
Revista Eletronica de diplomacia e arte produzidas na América Latina.
terça-feira, 28 de julho de 2020
Soneto para o pobre de direita
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sexta-feira, 24 de julho de 2020
Um poema para J.V.
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quarta-feira, 22 de julho de 2020
O cisne
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segunda-feira, 20 de julho de 2020
A religião
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O representante
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Diferentes saudades
Diferentes saudades
Nesse isolamento social, revejo fotos. Encontrei essa da melhor viagem a Portugal.
Estamos em Porto, no Terreiro da Sé e, ao fundo, seu belo casario. Da esquerda para a direita: Marcos, filho (reumatologista), Kalina, nora (dermatologista), Gilda, eu, Beatriz, filha (psiquiatra), João Victor, sobrinho e genro (psiquiatra). Como se vê, se eu sofresse qualquer ataque de lombalgia, psoríase ou insônia, estaria bem assistido.
Éramos mais: Inez, irmã da Gilda, com quase toda sua família viajavam conosco. A ideia era pegar o Tiago, filho de Dante Jr. (irmão), que morava em Porto, prosseguir por várias cidades, finalizar em Lisboa e encontrar Leonardo (irmão) e Walewska.
Em Lisboa, fechamos a viagem com chave de ouro. Celebramos o aniversário da Gilda com um jantar no animado Bairro Alto.
Naquele ano de 2017, em junho, mamãe falecera. Contido, por alguns minutos para não estragar a alegria geral no jantar, senti saudade dela que adoraria estar conosco. Hoje, aquele inesquecível novembro me traz uma saudade de outra natureza.
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terça-feira, 14 de julho de 2020
O turco, as viagens e o baú
Do tempo que corona era uma cerveja e caminhava-se pela beira mar, fui me lembrar de um turco que, com espontaneidade, quis conversar comigo. Ele me lembrou de como eu me comportaria se o juízo não me freasse, quando estou viajando, o que me levou a escrever o poema O baú.
A estória do turco:
Distraído, caminho, passo por um senhor gorducho que balbucia algo incompreensível. Pouco depois, com passos apressados, volta e, tentando conversar comigo, gesticula, sorri, pega no meu ombro, parece querer me abraçar. Como se o juízo lhe retornasse de repente, desiste. Aí me dou conta de que ele olha pra minha cabeça. Tiro o boné e vejo os símbolos da Turquia. Faço-lhe sinal para perguntar se é isso. O velho turco confirma enfático levantando os dois polegares e aponta pro seu coração. Um nacionalista, penso, sem deixar de pensar também no massacre dos armênios perpetrado pelos turcos nacionalistas.
Uma vez nos entendido, seguimos cada qual pro seu lado e jamais nos vimos de novo.
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O baú
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quarta-feira, 8 de julho de 2020
A caneca
Madrugadas de 2020
A caneca me aguarda na mesa de cabeceira. Bebo a reconfortante água e gosto do contato com o aço, lembra a minha infância.
Manhãs dos 1960s
Numa bandeja, nove canecas marcadas com nossos nomes, cheias de café com leite, sob um pedaço de pão com manteiga, nos aguardava antes de irmos ao colégio. Reclamávamos da nata que criava, mas bebíamos com nata e tudo. Esse detalhe restou bem humorado em minha memória.
Tenho apego por essa caneca. Já me presentearam com outras mais bonitas, mas para mim os apegos sempre foram mais fortes do que os desejos.
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segunda-feira, 6 de julho de 2020
O Brasil virou Saturno
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quinta-feira, 2 de julho de 2020
Evgeny Kissin
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