quarta-feira, 8 de julho de 2020

A caneca



Madrugadas de 2020

A caneca me aguarda na mesa de cabeceira. Bebo a reconfortante água e gosto do contato com o aço, lembra a minha infância. 

Manhãs dos 1960s

Numa bandeja, nove canecas marcadas com nossos nomes, cheias de café com leite, sob um pedaço de pão com manteiga, nos aguardava antes de irmos ao colégio. Reclamávamos da nata que criava, mas bebíamos com nata e tudo. Esse detalhe restou bem humorado em minha memória. 

Tenho apego por essa caneca. Já me presentearam com outras mais bonitas, mas para mim os apegos sempre foram mais fortes do que os desejos.



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