sábado, 22 de abril de 2023

Hoje, 20/04/2023, 36 anos da morte do papai.

Às vezes me surpreendo pensando no papai e não me dou conta do tempo que passou, parece que há tão pouco ele estava entre nós. 


Quando eu tinha uns 7 anos (1960), eu pensava no pai dele, tentava imaginar a dinâmica da relação dos dois sem conseguir vislumbrar, era difícil imaginar o papai sendo filho, me perguntava se o papai temia o vovô, se ante a presença de seu pai, se fragilizava como nós ante a dele. 


Para mim, era tão remota a existência do vovô João que, certamente, o papai já nem pensava tanto. Só que hoje fazendo as contas vejo que em 1960, apenas 16 anos separava de sua morte em 1944 (menos que a metade dos 36) portanto, deveria ser ainda muito presente para o papai.


O tempo voa, só nos resta uma alternativa: aproveitar a dádiva da vida buscando compreendê-la e cultivando o que é belo e o que é justo, valores dele que apreendi. Não é fácil chegar a um bom termo dado o nosso enredamento físico, psicológico, financeiro em um mundo tão complexo, cada vez mais difícil de entender suas emaranhadas teias. 


Com a minha fé, às vezes vulnerável, outras vezes nem tanto, espero que ele e a mamãe estejam juntos, bem, nos vendo e intervindo por nós.

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