segunda-feira, 15 de maio de 2023

Queridos convivas...


Queridos convivas…


Como viajo amanhã, suspendo minhas intervenções aqui cuja maior das intenções é conviver e a menor - jamais brigar! –  é tentar neutralizar as intervenções da extrema direita pela qual vocês foram engolidos, assim como foram meus irmãos, com exceções honrosas de dois Leonardos, o daqui, o Said, e o Vieira, meu irmão, que mantiveram-se dentro dos limites da direita liberal, necessária para uma democracia. Suspeito que o dr. Fred também foi exceção, bem como a única do empresariado milionário cearense: Tasso Jereissati. Os outros dois, Beto Studart, querido primo legítimo, e Cândido Quinderé, casado com uma querida prima legítima, foram também vergonhosamente engolidos, esperei muito suas manifestações iguais às do Tasso, sem chances… Beto chegou ao cúmulo de dizer publicamente que era apaixonado pelo Bozo. O que é isso, companheiro? 


Quero lembrar-lhes que, antes do Bozo, a direita liberal era a vocação e a posição de vocês. Quando fiz aquele rol de valores da esquerda e da extrema direita não foi para arrebanhá-los para a esquerda, não me acho com essa capacidade, mas para fazê-los refletir que há uma direita liberal, e que é inútil a defesa do Bozo que, certamente, será preso ou inelegível, espero que sejam as duas coisas pelo mal que ele fez ao nosso país. Talvez um dia vocês absorvam a razão do meu desejo.


A extrema direita é o fascismo, não digo isso levianamente, mas com o suporte teórico do livro que postei acima escrito pelo intelectual italiano Umberto Eco, o mais estudioso e o maior especialista em fascismo, esse fenômeno que surgiu na Itália, migrou para a Alemanha de Hitler com o nome de nazismo, que todos conhecemos no que deu, para a Espanha de Franco, com tantas mortes, para Portugal de Salazar, também com tantas mortes, para o Brasil que adotou o nome integralismo que investiu contra nós com a sua violenta intentona, em março de 1938, que muita gente flertou, inclusive Getulio Vargas que foi deposto ao final da segunda guerra e reassumiu depois na década de 1950 como democrata, mas suicidou-se em 1954. 


Hoje há muitas manifestações e governos fascistas no mundo, mas alerto-lhes que rejeitar o fascismo vigorosamente é um bom combate pela preservação da tríade francesa: igualdade, fraternidade, liberdade.


Até a volta com o meu afetuoso abraço. 

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